terça-feira, 27 de agosto de 2013

Tannhäuser

Vou fazer minhas as palavras do amigo Snow sobre este game: "Jogo de miniaturas óbvio; cinquenta e oito mil componentes que se transformam num filme do Tarantino com o Rolland Emmerich". Esse é o resumo de Tannhäuser e suas muitas expansões. O game, que suporta até 10 players, é um grande Call of Duty de tabuleiro - ou seja - você até acha que está montando alguma estratégia com seus amigos, mas na real o dado/sorte manda em tudo.



Tannhäuser é uma batalha de nazis contra heróis. O tabuleiros modular possui uma coisa bacana que é o "line of sight" para dar tiros (baseado em cores), mas como é bem cheio de elementos gráficos acaba confundindo a visão dos jogadores. O jogo clássico se divide em times e cada qual comanda um personagem tentando matar os oponentes. Morreu? Tem respawn. Dá-lhe shooter de video game nessa mecânica.



As miniaturas são legais e as ilustrações são bem bacanas, mas o game é um rolar de dados que define tudo. Os times acabam sendo bem desbalanceados. Os nazis possuem muitas vantagens e o jogo pode ficar definido na metade.



Mas vamos olhar para o lado positivo do game também: estávamos em 8 pessoas para a joga da semana e - apesar da rolação de dados - este título entreteve boa parte da galera. O problema é que como ele é um game de miniatura baseado em turnos, a chance de você jogar e ficar sem fazer absolutamente nada é gigante no decorrer das rodadas.

Outra coisa: Tannhäuser é daqueles games com tantas fichas, componentes, etc. que você acaba se especializando em uma única arma e sai usando ela até o final da partida. No geral eu percebi que os times tinham muito mais recursos, mas acabavam contando com as roladas de dados para tudo.

Nota 5 pra esse.

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