sexta-feira, 30 de maio de 2008

Age of Steam

Depois de Puerto Rico, acho que foi o melhor jogo conferido no Ludus. É um game onde cada jogador deve construir linhas de trem para transporte de mercadorias.

É fabuloso. Um game de logística fantástico. Extremamente tático e complexo, mas muito envolvente. Jogamos com um grupo de 5 pessoas e durou quase três horas. Três horas de tensão e emoção.

No jogo você deve transportar produtos de uma cidade para outra. Muitos fatores influenciam, como a ordem que cada jogador escolhe habilidades especiais, o que altera a parte tática que é o ponto alto do game. O design do jogo é tosquíssimo, mas o gameplay minimiza esse fato. É fabricado por uma empresa inglesa chamada WarFrog.

Fabuloso e genial. Jogue se puder.

Noite feliz

No Ludus.

Jungle Speed

Depois de 3 horas jogando Age of Steam (em breve colocarei a resenha aqui), joguei Speed Jungle com os camaradas no Ludus.

É um jogo de habilidade manual. Cartas iguais na mesa significam que você deve pegar o mais rápido possível o "totem" no centro. E é isso. O jogo não dura mais que dez minutos.

Divertido se você estiver bêbado.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Spellfire - Master the Magic

Ou traduzindo para um português tosco: "Spellfire - o Poder da Magia". Bom, esse card game, vou ser bem sincero, joguei uma só vez e bastou. Lançamento da falecida TSR pra tentar pegar um embalo na onda do Magic.

Aqui no Brasil foi publicado pela Abril e no pacote veio uma "genial" cagada da galera de marketing: traduziram o verso da carta. Ou seja, não rolava misturar com cartas gringas, por motivos óbvios. É nítido que o jogo foi feito na pressa pra lançar algo pra tentar brigar com o Magic, que estava em seus primórdios na época.

A aposta do card game foi no sucesso da série Dungeons & Dragons, mas no final o que ficou de bom foram as ilustrações re-utilizadas das capas de livros nas cartas.

Não precisa nem falar que o jogo acabou. É bem tosco, gameplay bem ruim e desbalanceado. Tenho uma meia dúzia de cards que guardei de referência apenas, que vieram encartados de brinde na Dragon Magazine.

Tarde de Magic

Pois é, depois de tanto tempo passo um fim de tarde jogando umas partidinhas de Magic. è complicado... coça a mão voltar a comprar uns boosterzinhos.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Niagara

Todo bom jogo tem sua genialidade particular. No caso de Niagara, da Rio Grande, além do excelente gameplay, temos um design fabuloso que faz da caixa do game um cenário de cataratas onde barcos literalmente são empurrados e caem.

Mostrei aqui no blog, há um tempo atrás, o Chateau Roquefort - jogo que utiliza muito bem a caixa como cenário estratégico - mas o Niagara é surpreendente.

Conforme cada jogador vai colocando seus barcos na água devem usar cartas de movimento para tentar pegar pedras preciosas. Uma vez que todo mundo se mexeu é a vez do rio andar. Como todos os barcos estão em cima de plataformas redondas de plástico, uma vez que se empurra elas de cima, todas andam.

Só jogando pra conferir a real experiência. Para quem quiser mais imagens, indico a resenha do Board Game Geek. Para quem quiser jogar, o título está disponível no Ludus.

Robo Rally

Título fantástico da Avalon Hill. Robo Rally, como o próprio nome diz, é uma corrida de robôs em uma espécie de mundo fábrica.

A premissa do jogo é simples e genial: cada jogador controla um robô, devidamente representado no tabuleiro por uma bela miniatura de plástico, e vai montando sequências de cartas para movimentar esse droid.

Você anda, vira, anda pra trás, anda muito, atira, empurra seu adversário em um poço, cumpre checkpoints, enfim: é caótico; mas extremamente divertido. Cada player controla uma cartela com danos, vida e cartas de movimento e poderes.

Jogando de 6 a 8 pessoas fica mais caótico/legal. Vale destacar a alta qualidade de todos os elementos do game. Gostei muito, está na wishlist essa pérola.

Rumis

É um jogo de estratégia 3D. Lembra o Blokus, com elementos de Tetris. O jogo puxa uma temática de civilizações perdidas e baseia suas construções em antigos templos e tumbas.

Rapidinho e simpático, é um jogo perfeito pra bater entre jogos mais pesados ou demorados.

O bacana dele é que a altura é sempre limitada de acordo com o tabuleiro que se usa, o que aumenta o grau de estratégia, já que ganha quem tiver mais peças visualizadas pelo topo. Conferido na Ludus.

Vineta

"Imagine uma ilha com 9 partes, povoada por peças coloridas. Os jogadores fazem o papel de deuses nórdicos furiosos, capazes de destruir a ilha com terríveis cataclismas. A cada rodada, os jogadores baixam cartas na mesa, e ao final de 3 rodadas, o território com mais "pontos de cataclisma" afunda. O jogo termina quando restar apenas um território no tabuleiro. As disputas giram em torno de qual território vai afundar. Ao mesmo tempo em que tenta proteger as peças de sua cor secreta, cada jogador busca também "coletar almas", colocando seus cataclismas nos territórios mais povoados. De quebra, cada jogador também tem um 'templo secreto', escondido em um dos territórios. Ao final do jogo, faz-se um balanço geral: quem tem peças que sobreviveram, quem coletou mais almas e quem conseguiu manter intacto seu templo secreto. Aquele que conseguir mais pontos vence" - Essa é a descrição do jogo Vineta segundo um de seus criadores: o brasileiro Mauricio Gibrin; que criou o game juntamente com outro brasileiro, o Fabiano Onça.

Conferi no domingão na Ludus esse título.

Ponto alto: jogo de autores brasileiros publicado no exterior pela winning moves. Realmente um puta mérito.

O jogo é extremamente bem feito, design primoroso, jogam até seis players, tempo médio de 45 minutos de duração, porém, achei pouco intuitivo.

Ainda assim, vale a diversão. Para ler uma entrevista com um dos criadores do game, clique aqui.

domingo, 25 de maio de 2008

3D Tic Tac Toe

Mais um game que forma a lista de jogos do livro "The Book of Classic Board Games". Este aqui é uma versão "Mach 3" do jogo da velha bidimensional que todos conhecemos.

O conceito aqui é o mesmo do jogo raiz: estruturar peças em uma mesma linha, mas com um elemento adicional que são as "dimensões extras", o que acaba elevando o nível estratégico do jogo. Afinal agora é possível fazer linhas conectadas em todos os "andares". Se você fizer uma linha em um dos andares ganha, se fizer uma linha que "fure" os andares ganha, etc.

Na verdade esse jogo me lembrou um exercício do livro Game Design Workshop: A Playcentric Approach to Creating Innovative Games, onde o autor sugere que você pegue o jogo da velha clássico e tente criar variações mais complexas.

Enfim, joguinho bem divertido pra passar o tempo.

Hex

Este é um jogo moderno, inventado em 1940 por um estudante da Universidade de Princeton. Ele estruturou o jogo enquanto tomava banho e olhava para o padrão hexagonal dos ladrilhos na parede do chuveiro.

A idéia é simples e elegante: cada jogador deve fazer uma linha "sólida" de peças que ligue um lado de uma cor ao outro do tabuleiro, um lado é branco e o outro é preto. É extremamente rápido e tem uma dose bacana de estratégia.

É estruturado para dois players, mas é possível jogar cooperativamente com duas duplas. Esse game é um dos que faz parte do "The Book of Classic Board Games", que já mencionei aqui no blog quando comprei. Irei fazendo posts sobre cada um dos jogos conforme for experimentando.

Se você se interessou pelo jogo, aprenda a jogar clicando aqui. Dá pra imprimir o tabuleirinho e improvisar as peças.

sábado, 24 de maio de 2008

Xadrez

Bom, esse todo mundo conhece. Quem me ensinou a jogar foi meu pai. Eu devia ter uns sete ou oito anos de idade, pra falar a verdade foi um dos primeiros jogos de maior complexidade que aprendi a jogar na vida. Acho um jogo genial e divertido, apesar de jogar bem pouco (e nunca ter ganho do meu pai). Fora o fato que é a imagem que ilustra 98% das capas de livros de administração e marketing estratégico.

Xadrez é bacana pela simulação que ele recria, que é uma batalha medieval entre reinos por uma conquista de territórios. Nunca enxergou a coisa por esse lado? Pense nisso da próxima vez que for jogar.

Daria pra fazer um blog só de xadrez e suas possibilidades. Para quem aprecia o assunto ou quer saber mais, recomendo clicar aqui.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Galeria de Monstros

Bom, não me perguntem por que eu comprei isso, mas foi apenas para estudo. Estava passando em uma livraria na rodoviária do Tietê quando me deparei com um booster de algo que prometia ser um card/miniature game.

Comprei um para ver que não passava de mais uma mecânica manjada de super trunfo, com o diferencial que esse vem com uma luz negra (acessório opcional) que você projeta no pé do mostro e revela um número secreto usado em situações de empate.

A miniatura é até que bacaninha, é importada dos EUA, de uma série chamada "Monster in my pocket", aqui no Brasil foi lançada pela DTC. Eles estão fazendo blisters como se fosse um action figure de coleção. Minha dica é: passe longe a menos que você queira enfeites legaizinhos para sua mesa do computador.

Ahhh! Importante: esse é o post de número 150 do blog.

terça-feira, 20 de maio de 2008

Mechwarrior

Bom, de vez em quando a gente é tentado com promoções. Foi meu caso com esse aqui, o Mechwarrior: Age of destruction. Estava por R$ 30,00 no quiosque da Terramédia do shopping Santa Cruz. Aí acabei levando.

Resumidamente é sistema clix, já falei aqui e aqui sobre ele. Não muda muito.

A diferença é a temática, que é de guerra futurista com veículos robôs blindados; porém, há um diferencial legal, tem uns marcadores de poderes com os quais você customiza a miniatura com poderes especiais, dando uma graça a mais pro jogo.

O bacana é que eu dei esse pack pro meu primo ano passado e a gente tava enrolando pra experimentar, agora não tem desculpa, vamos jogar e ver qual é a desse game. Se for ruim, não tem problema, as miniaturas viram decoração da estante.

Ahhh sim, um detalhe importante: já saíram muitas coleções desse jogo, a Devir trouxe algumas, confira clicando aqui.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Ubongo

Genial! Fodidamente bom! É um Tangran extremo. Cada jogador recebe um card com quadrados em branco e seleciona peças mediante uma rolada de dados. Vira-se uma ampulheta e começa uma corrida para ver quem acaba o puzzle primeiro.

Depois os jogadores medem as vitórias e movimentam suas peças para adquirirem jóias de um tabuleiro.

É simples e viciante. É daqueles que dá vontade de comprar, primeiro porque é genial e segundo porque é extremamente bonito. Vá na Ludus Luderia e jogue, não irá se arrepender.

Esse foi dica de um dos monitores da Ludus (o de cabelo curto). Eu não sei o nome dele, mas como sei que o Fábio Tola acompanha este blog, talvez ele possa dizer nos comments quem é o figura.

Jambo

Esse jogo estava na lista de espera já tem uns meses. Um dia eu ia começar a jogar, mas chegou mais gente e cancelamos, pois Jambo é um game pra duas pessoas, e um jogo muito legal.

Jambo significa "olá" em algum dialeto mercante africano. Cada jogador controla um mercador que está fazendo negócios em um mercado na África. A cada rodada pode comprar mercadorias para sua "barraquinha", vender produtos, se equipar com itens ou pedir ajuda para figuras especiais que vão completando o cenário.

Um ponto forte no jogo é o setup dele. Você tem um card de "barraquinha" onde vai enchendo de produtos. Se a "barraquinha" enche, você tem que ampliar o espaço para caber mais.

O jogo é muito bem ilustrado e tem uma fonte muito rica de referências africanas. É estratégico, complexo na medida certa e intuitivo. Mais um conferido na Ludus que valeu a noite de domingo.

Caesar & Cleopatra

Bom, como o próprio nome já diz: é um jogo de duas pessoas onde um é o romano Júlio César e o outro é a egípcia Cleopatra.

O objetivo é montar sequências de personagens para conseguir trazer pretores, questores, senadores e outras figuras do império romano para suas fileiras. O jogador que conseguir mais influência, ganha o jogo.

É ok, não é muito demorado e tem um nível razoável de estratégia. Achei legal que tem uma carta de "dia da orgia" que anula decisões importantes.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Mistery of the abbey

Mais um título fabuloso conferido na Ludus Luderia. É uma mistura do jogo "Detetive" com o filme "O nome da rosa". Na abadia aconteceu um assassinato, os jogadores no papel de monges, devem descobrir o culpado. É fodidaço! Um dos melhores que joguei lá.

O jogo usa tabuleiro, miniaturas, cards e elementos de memória. Os jogadores devem ficar atentos a tudo que é falado para ir marcando suspeitas e chegar ao culpado.

A dinâmica é muito boa e o gameplay excelente. Legal de ser jogado com no mínimo quatro players. A arte do jogo é genial. Esse é um que eu quero comprar pro acervo pessoal.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

The Book of Classic Board Games

De Sid Sackson, é um livrinho bem simpático que vem com 15 jogos de tabuleiro. Conmprei na livraria Cultura hoje de tarde.

O bacana do livro é que você lê as regras e o tabuleiro do jogo aparece na sequência. Já vem com dados e marcadores brancos/pretos para todos os 15 jogos.

Os 15 jogos presentes na publicação são:

•3-D Tic Tac Toe
•Backgammon
•Brax
•Cats and Dogs
•Checkers
•Dalmation Pirates and the Volga Bulgars
•Fandango
•Go (Chinese rules, 8x8 board)
•Hasami Shogi
•Hex
•Hoppers
•Mancala
•Nine Men's Morris
•Roundabouts
•Solitaire

Há jogos egípcios, medievais, javaneses, japoneses, etc. São todos muito simples, para carregar e jogar com um amigo. Depois vou postando as resenhas de cada um dos jogos aqui no blog.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Mais um filho pródigo da terra dos protótipos: HORDAS

Esse dava pra escrever um drama iraniano. Desenvolvi esse card game colecionável em 2003/2004, juntamente com meus amigos Léo, Thunder e Bigato.

A Editora Comic Store ia publicar, estava tudo certo e já havíamos desenvolvido 350 cartas para a primeira leva, porém o destino não quis assim. A editora fechou, nós ficamos na mão e com o passar do tempo outros card games já cumpriram o que o HORDAS fazia.

Mas vou contar um pouco do jogo.

Eram sete facções: Antigos, Colossos, Criaturas, Arcanos, Elementais, Mortos e Humanos; como no Magic você combinava poderes e montava times, só que aqui você jogava em fileiras e as cartas quando "tapavam" mudavam seus atributos. Chegamos a produzir um livro de 50 páginas com a ambientação do mundo juntamente com os cards.

Foi perdido em termos de publicação, mas foi ótimo como exercício.

Tarde de Beta Test

O Léo, autor do RPG OPERA e um irmãozão, criou num passado não muito distante um protótipo de um war game. As cenas a seguir são de uma tarde de beta-test na casa dele em Catanduva, onde estavam no teste: Léo, Vince, Michel, Alex, Thunder e RMG.







Basicamente é um jogo em tabuleiro hexagonal baseado em pontos de construção com objetivo de destruir o exército do oponente. O Léo montou tudo com papelão e minis de chumbo de d&d (a temática era medieval). O jogo ficou sem um nome fixo, mas o conceito e os stats das minis estão sendo feitas até hoje. Se pintar alguém, é só publicar. Valeu, Léo!

Dungeons and Dragons

Navegando pelo Ilha do Tabuleiro, me deparei com essa relíquia da minha adolescência: o jogo Dungeons & Dragons. Que conforme está no site da Ilha "Embora uma introdução ao sistema de RPG D&D, é jogado como se fosse um jogo de tabuleiro. Foram lançadas 3 expansões (Dragon's Den, Haunted Tower e Goblin's Lair), mas nenhum deles pela Grow".

Eu comprei esse com dinheiro de mesada quando tinha uns 14 anos. Fique feliz da vida, pois vinha com um set completo de dados junto com a parafernália de tabuleiro, miniaturas de papel, screen, etc. Era possível jogar com 7 classes: guerreiro, mago, ladrão, elfo, anão, halfling e clérigo.

Vinha com dois mapas, um para a aventura "Scape from Zanzer´s ten" e outro para uma que eu não lembro o nome. Era como o Dragon quest, só que mais sofisticado. Incentivava o role playing, mas essencialmente era um jogo de tabuleiro com recursos ralos de RPG. Depois dele eu adquiri a "Rules Cyclopedia" de D&D, mas isso é outra história...

I´m the boss!

Um jogo de negociação caótico e genial. Cada jogador é um milionário fechando negócios em um mundo de muito dinheiro e filhadaputagem.

Ideal para ser jogado de galera, foi outro que alegrou minha noite nesse sábado passado na Ludus. Tem gritaria, tem carta de parente que chega pra atrapalhar sua negociação, tem blefe, tem suborno e muito mais. Não tenho palavras pra descrever nessas poucas linhas.

Jogue. Esse é meu conselho.

Saboteur

Esse é nota 10! Dica do Tola que valeu a noite de sábado.

Basicamente é um card game onde cada player é um anão mineiro escavando uma mina atrás de pepitas de ouro. Maaaaas, há sempre traidores que irão (de maneira disfarçada) tentar bloquear o caminho e impedir a vitória dos demais. As cartas vão formando o túnel na mesa até os tesouros, ainda há cartinhas de poderes especiais para complementar as jogadas.

Simples, objetivo, com um gameplay genial e fabuloso pra jogar de galera. Eu demorei pra jogar esse na Ludus e gostei tanto que quero comprar.

Dica de site: Ilha do Tabuleiro

Site brazuca excelente sobre board games, card games, war games e afins.

Já está na lista de links da lateral do site há algum tempo, mas vai um aviso mais formal via post. Clique aqui para acessar.

D&D - Dragon Quest

Esse jogo tem uma história interessante na minha vida. Eu era bem novinho quando fui apresentado ao Hero Quest, pelo meu primo João. Isso tinha sido em umas férias de janeiro em algum lugar do passado.

Uns meses depois ele me aparece no interior com o "fantástico" Dragon Quest. Era essencialmente um board game que trazia elementos medievais de RPG e estimulava um certo role-playing, mas na verdade era apenas um jogo de entrar no calabouço, matar e sair com o tesouro.

Chegou a ser lançado pela Grow em 1994, aqui no Brasil, juntamente com o RPG Dungeons & Dragons. A caixa continha dois livros, um de regras, bem simplficado e resumido, e outro com três aventuras prontas para serem jogadas. Além disso, trazia cards com informações de criaturas, magias, poções, armadilhas, equipamentos e personagens.

O que encantava na época eram as miniaturas de plástico, o tabuleiro maleável e os marcadores de portas abertas e fechadas, juntamente com os tiles de armadilhas. O jogo foi descontinuado pela Grow aqui no Brasil. Recordar é sofrer de novo!

Legions of Steel

Em 1998 eu fui ao Encontro de RPG de São Carlos e meu camarada, o Véio, me apresentou Legions of Steel. De cara me apaixonei por esse jogo, sobretudo pelas miniaturas de metal que montam o cenário do game. Na foto abaixo estava acontecendo uma das partidas.

Legions of Steel é um wargame futurista de combate entre homens e máquinas. Tropas terrestres equipadas com armaduras especiais adentram corredores de bunkers subterrâneos das Máquinas e tentam colocar fim às suas tropas.

O jogo usa um tabuleiro baseado em tiles que sempre pode mudar. A mecânica é relativamente simples e o que vale é seu posicionamento e estratégia na partida. Cada caixa pesava uma tonelada devido ao fato das minis serem de metal maciço.

É fabuloso. Vale muito a pena jogar. Eu infelizmente nunca fiquei com uma grana sobrando pra adquirir.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Heroclix

Falei no post anterior do Mage Knight. Heroclix nada mais é que uma adaptação da mecânica de dial do jogo para heróis Marvel, Dc e muitos outros. Porém, Heroclix inegavelmente tem um apelo melhor de marca.

Comprei por curiosidade esse aqui e devo ter ainda uma meia dúzia de pecinhas mais bacanas guardadas.

Não é dos meus favoritos, portanto só pra referenciar fica esse post. Se você quiser conhecer mais, clique aqui.

Mage Knight

O ano é 2001. Eu estava com alguns bons camaradas no IX Encontro Internacional de RPG olhando a loja da Devir, na época estava em dúvida se levava o livro de WRATH - THE OBLIVION, ou um set básico de algo que prometia ser um "magic de miniaturas".

Bom, o "magic de miniaturas" era Mage Knight e eu acabei levando o livro. Algum tempo depois adquiri alguns pacotes do jogo de miniaturas, porém, definitivamente esse foi um jogo que nunca me encantou.

Pra quem não conhece, é um produto da Wizards/Wizkidz, onde cada jogador monta um exército baseado em pontos. Cada miniatura tem um dial na base que conforme o jogo avança vai sendo girado e cada peça sofre modificações.

Com o passar do tempo surgiram mapas para jogar, mas inicialmente era em cima de uma mesa limpa e usava-se uma fita para medir movimentação e ataque. Isso não dava precisão ao jogo, e o fato de você ter que tirar a miniatura da mesa para girar o dial sempre dava pano pra manga pra discussão.

Joguei até a expansão "Lancers" que, se não me falha a memória, é a segunda. Vendi as minis e fiquei com algumas só de recordação e referência. Se você quiser conhecer mais desse produto e de suas muitas coleções já lançadas: clique aqui.

Mykerinos

Olha, eu esperava mais desse aqui. Li uma resenha há tempos atrás que falava super bem do jogo, mas confesso que deixou a desejar. Nem tanto pela jogabilidade, o game tem uma mecânica interessante, mas é que peca um pouco no visual que deixa o jogo um pouco confuso.

Cada jogador é um arqueólogo liderando uma expedição. O jogo gira em torno de posicionamento estratégico de peões em tiles.

Durante a aventura cada jogador vai recebendo poderes especiais de cartas ajudantes que facilitam a jornada. Além dos tiles ( que são cards disfarçados ), cada jogador deve posicionar peças no museu do tabuleiro central.

Nota 6.