domingo, 10 de março de 2024

Palm Island

Joguinho com sacada de texto no nome. Além de ser sobre uma ilha com palmeiras, você joga ele na palma da sua mão. A ideia é boa, mas confesso que me atrapalhei todo na hora de segurar as cartas.



Palm Island é um deck building leve e rápido com três modos: solo, cooperativo e competitivo. Os dois últimos modos, para jogar em dois players - no entanto, se você comprar mais uma caixinha, é possível jogar com três ou quatro players.

Você coloca cartas na sua mão e vai deixando sempre duas expostas. Essas cartas possuem recursos ou a possibilidade de evolução para marcar pontos. Conforme você não consegue evoluir as cartas, vai jogando elas pra trás da mão e, ao final há uma carta pra rodar oito vezes o baralho.



Vem com aquele carrinha marota pra incentivar vicê a quebrar seus recordes solo e tem um mini deck de conquistas. Conforme você vai fazendo façanhas de pontos, libera (como num videogame) as cartinhas extras para facilitar suas partidas.

O modo coop tem perigos coletivos para serem superados e o competitivo possui cartas de habitantes.

Apesar de me atrapalhar com a maneira de segurar as cartinhas, gostei do quando colocaram de conteúdo numa caixa tão pequena.

Mais um pocket da Paper Games conferido!

#GoGamers

segunda-feira, 4 de março de 2024

Tem jogos novos meus chegando pela GROW JOGOS esse ano!

Esse final de semana começou a ABRIN aqui em São Paulo. A feira de brinquedos completa sua quadragésima edição e eu fui lá no domingo visitar o local e - principalmente - dar uma olhada no stand da GROW JOGOS que está com dois jogos meus que vão sair no segundo semestre.

Seguem algumas imagens e as prévias dos novos produtos que fiz o game design!


#GoGamers

domingo, 3 de março de 2024

Pescado Novo

Esse ano eu estou prestigiando mais os autores nacionais. Esse final de semana teve na mesa o PESCADO NOVO do Renato Simões. Um título baseado no jogo italiano Escopa, no qual você precisa pescar cartas na mesa tentando fechar o número 15.



Temos 4 naipes no game e mais uma série de cartas especiais. Além de uma pontuação marota que privilegia quem compra mais cartas de atum, quem pega o 7 de atum, quem junta mais cartas 7 e quem tem mais cartas no final do game.

No começo, a mesa ficou fazendo contas demais. No entanto, no final, todo mundo estava mais no automático e usando bem os recursos que vinham pra mão.

Lançado pela Geeks' Orcs com a Galápagos, é um jogo que custa R$ 35,00. Um bom presente e aquele filler bacana pra ter na coleção. Diga-se de passagem, minha ludoteca está lotada dessas pequenas caixinhas.

#GoGamers

domingo, 25 de fevereiro de 2024

Costa Ruana

O jogo do final de semana foi o Costa Ruana.Area control bacana com arte bem legal. No game, controlamos tribos buscado resgatar pérolas escondidas em ilhas antes que a ameaça colonialista chegue perto. Cada player possui 10 meeples e temos ilhas com pérolas no centro da mesa para fazermos as jogadas e resgatar as preciosidades.



O starting player é o shaman da rodada e todo mundo começa jogando uma carta de efeito aberta em frente de si ou de um oponente no primeiro movimento. Depois, faz-se a mesma coisa com cartas fechadas. POr fim, cada jogador pode colocar um meeple em cima de uma carta para ativar seu poder. O interessante é que o player que é o shaman escolhe duas cores (de quatro) para ficarem ativas na rodada. Ou seja, sempre há a chance de cartas da cor que você jogou serem inutilizadas. Por isso, em Costa Ruana é preciso observar sempre o comportamento do shaman e como você quer atuar nas ilhas.



As cartas que você joga a cada rodada permitem colocar/retirar meeples das ilhas e movimentar meeples/pérolas das ilhas. No final, o que você tem de pérolas na sua cabaninha (um asset muito legal, por sinal) e os meeples que estão na sua reserva é que valem pontos.



Esse chegou recentemente na ludoteca e já fez sucesso entre amigos que não costumam jogar com frequência. Joguei em 4 players, mas quero testar com 6. A arte é muito legal.

#GoGamers

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

DOBRO

Caraca, esse aqui tava na lista e nunca dava certo de jogar. Finalmente consegui encaixar o DOBRO numa joga. Primeiramente: é um game assinado pelo Fel Barros que, por sua vez, organiza o maior evento de carteado do Brasil que é o Cartapalooza.



O game é de escalada. Simples, direto e reto. Mas com uma pimenta boa. Você joga uma carta, digamos que foi um 4. O próximo jogador precisa jogar uma carta maior, um 7, por exemplo.

O próximo pode jogar uma carta maior (elas vão de 2 até 12) ou pode jogar dois 4 (que totalizam 8) ouuuuuu jogar um 7 em cima do 7 e dobrar pra 14 - dificultando a vida do próximo player.

Quem não consegue mais jogar, arremata o monte de cartas e o objetivo é pegar o mínimo de cartinhas para ganhar mais pontos.

Como um complemento, temos cartas para inverter a ordem de jogo, coringas e uma carta penalidade para aquele clássico amiguinho que só lembra de repor a mão na rodada de outra pessoa.

Curti! Vai pra estante das pequenas caixas com grandes diversões!

#GoGamers

segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

District Noir

Mais um jogo da linha pocket da Paper Games que estou conferindo. Pouco a pouco estou platinando todos os títulos. 😀

District Noir é um game com temática de gângsters criado por autores japoneses. É para dois players e possui uma mecânica bacaninha de set collection.



A cada rodada uma fileira vai sendo feita com cartas descartadas. Na sua vez você pode descartar ou comprar até cinco cartas. Comprar é uma ação única na rodada e as cartas farão parte do sua coleção.

A pontuação pode terminar de duas maneiras e é um bom título pra iniciar pessoas na mecânica. Como sempre, os jogos pocket da Paper Games são um excelente custo-benefício.

#GoGamers

segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

GAP

Bom, agora sim o ano está começando aqui no Game Analyticz. Vamos falar do primeiro título conferido nesse ano de 2024 (que espero que seja mais cheio de boas jogas que o ano passado).

Este final de semana joguei GAP, um game dos designers Frank Noack e Rico Besteher; foi lançado aqui no Brasil na linha pocket da Paper Games e cumpriu a função de jogo rápido para levar para a mesa de bar.



Em GAP, os jogadores possuem uma mão com cartas de cinco cores numeradas de 0 até 9. Quando você joga uma carta na mesa, três situações podem ocorrer: A) você joga uma carta com um determinado número e pega todas as cartas de mesmo número que estão na mesa (imagine que tem um 2 azul e um 2 roxo na mesa, você joga o 2 verde e coloca todas as cartas na sua mesa); B) você joga uma carta com um número, mas não tem cartas desse número - se for possível, você pega um número adjacente (imagine que na mesa há um 3, um 4 e um 9, você joga um 2 e captura o três que é adjacente); C) não há possibilidade de fazer combos, então você coloca uma carta da sua mão no depósito do meio da mesa ampliando as possibilidades para os próximos jogadores.

Ao final, cada jogador pontua positivamente com as cartas que possui maioria e negativamente com as que tem menos quantidade. Se um jogador termina o jogo com 7 cartas azuis, 2 verdes e 2 vermelhas possui sete pontos positivos. No entanto, possui minoria em duas cores, levando 4 pontos negativos e terminando a partida com 3 pontinhos.

Rápido, fácil, portátil e com excelente preço. Já separei com os outros títulos que tenho da Paper Games para levar nas aulas de game design que discuto os componentes matemáticos dos jogos.

#GoGamers